José Hermínio de Aguiar (Zezé) nasceu no dia 13 de outubro de 1931, na Fazenda João Vieira, em Poço dos Bois, município de Cedro de São João no Estado de Sergipe. No João Vieira, em casa vizinha a de seus avós, viveu seus primeiros anos e ainda criança, mudou-se com seus pais para a nova casa construída na Fazenda Brejinho.
Primeiro filho do casal Manoel Gomes de Aguiar, Maneca, inicialmente agricultor e mais tarde agropecuarista, e de Maria Anita do Nascimento Aguiar, mulher muito culta, sendo autora dos livros a "Dor da Solidão" e "Passagens da Vida e de outros trabalhos inéditos. Maria Anita foi a primeira professora de seu filho José Hermínio, que aprendeu as primeiras letras e as primeiras leituras em sua própria casa.
Ao chegar à idade escolar ele passou a estudar numa escola pública em Malhada dos Bois, mas já sabia ler e escrever. Depois desta escola, ainda no curso primário, estudou em Aracaju nos Colégios Jackson Figueiredo e Salesiano. Por questão de economia, uma vez que na época outros irmãos também estavam estudando em internato, seu pai fundou a Escola Nossa Senhora do Carmo, na Fazenda Brejinho, município de Malhada dos Bois-SE, onde José Hermínio e seus irmãos passaram a estudar.
Prosseguiu estudos no Grupo Escolar João Fernandes de Brito em Propriá-SE, onde concluiu o curso primário. Estudou o curso ginasial no colégio Salesiano em Aracaju, em regime de internato. Não chegou a concluir o curso, pois adolescente e loucamente apaixonado por uma bela prima, teve seus estudos interrompidos para precocemente se casar.
Passou a trabalhar com o pai no campo, cuidando de gado. Nesta época, muitos pessoas da região estavam indo á São Paulo com promessas de emprego certo. Ele resolveu tentar a sorte. Em São Paulo o emprego prometido era numa fábrica de Soda Cáustica. Sem os equipamentos de segurança adequados muitos se queimavam e sofriam outros acidentes.
Ao chegar à idade escolar ele passou a estudar numa escola pública em Malhada dos Bois, mas já sabia ler e escrever. Depois desta escola, ainda no curso primário, estudou em Aracaju nos Colégios Jackson Figueiredo e Salesiano. Por questão de economia, uma vez que na época outros irmãos também estavam estudando em internato, seu pai fundou a Escola Nossa Senhora do Carmo, na Fazenda Brejinho, município de Malhada dos Bois-SE, onde José Hermínio e seus irmãos passaram a estudar.
Prosseguiu estudos no Grupo Escolar João Fernandes de Brito em Propriá-SE, onde concluiu o curso primário. Estudou o curso ginasial no colégio Salesiano em Aracaju, em regime de internato. Não chegou a concluir o curso, pois adolescente e loucamente apaixonado por uma bela prima, teve seus estudos interrompidos para precocemente se casar.
Passou a trabalhar com o pai no campo, cuidando de gado. Nesta época, muitos pessoas da região estavam indo á São Paulo com promessas de emprego certo. Ele resolveu tentar a sorte. Em São Paulo o emprego prometido era numa fábrica de Soda Cáustica. Sem os equipamentos de segurança adequados muitos se queimavam e sofriam outros acidentes.
Ansiosos por notícias, quando chegou a primeira carta relatando como era o trabalho por lá, os pais ficaram muito preocupados e o aconselharam a voltar imediatamente. Era melhor trabalhar no campo, com saúde, a estar naquela atividade tão perigosa que a qualquer hora poderia o tornar
um inválido. Voltou a Sergipe e trabalhava no campo, com o pai, bem como na terra que sua esposa herdara de seus pais
Do casamento com a prima Lúcia Cardoso nasceram quatro filhos: Manoel Gomes de Aguiar Neto, Antônio Hermínio de Aguiar Sobrinho, Anita Fátima Cardoso Aguiar e Maria Anita Cardoso Aguiar.
A convivência com a família de Maria José Bonfim, fez com que eles passassem a ter uma amizade e vieram a ter uma filha, Maria José Bonfim Filha.
Estava equilibrado financeiramente, mas gostava muito de festas, vaquejadas, corridas de argola, carnaval e muitas outras festas e passeios.
Chegou a comprar outra área de terra em Nossa Senhora das Dores e um terreno em Aracaju, onde criava vacas leiteiras para vender o leite na capital, onde o preço era bem melhor.
Tendo amigos que possuíam caminhão, encantou-se com a profissão de caminhoneiro. Comprou um caminhão e passou a fazer transporte nos Estados de Sergipe e Bahia. Numa das viagens o caminhão virou e alguns caronas ficaram gravemente feridos. Não tendo como resolver a situação, entregou o caminhão para indenizar tantas despesas. Logo após o acidente, passou um telegrama aos pais dizendo que o caminhão virou, acabou tudo, mas que ele não sofreu qualquer ferimento, estava bem. Não mais deu notícias. Ficou somente com o saldo de dinheiro que trazia, e como sempre só gostou de tudo muito bom, estava com seu relógio e sua caneta de ouro, objetos estes que serviram de garantia na pensão até arranjar um emprego.
Passados vários anos sem qualquer notícia, o casamento se desfez e os pais assumiram como seus filhos, aqueles netos.
A falta de notícias do filho era motivo de grande tristeza e apreensão. Resolveu o pai sair a procura do filho. Percorreu diversas cidades e ao chegar em Vitória da Conquista, perguntou a várias pessoas se alguém conhecia um rapaz sergipano chamado José Hermínio Aguiar. Alguém informou que existia um rapaz sergipano chamado "ZÈ" que trabalhava numa caçamba do DERBA em Macarani e que era muito parecido com ele. Imediatamente se dirigiu àquela pequena cidade e lá o encontrou.
Em Macarani, José Hermínio trabalhou como motorista do Departamento Estadual de Estradas e Rodagens da Bahia-DERBA, e depois no campo, como proprietário rural, chegando a ter com o passar dos anos uma boa propriedade. Gostava de criar bois vacas , cavalos, cães de guarda, passarinhos e galos de briga.
Tendo amigos que possuíam caminhão, encantou-se com a profissão de caminhoneiro. Comprou um caminhão e passou a fazer transporte nos Estados de Sergipe e Bahia. Numa das viagens o caminhão virou e alguns caronas ficaram gravemente feridos. Não tendo como resolver a situação, entregou o caminhão para indenizar tantas despesas. Logo após o acidente, passou um telegrama aos pais dizendo que o caminhão virou, acabou tudo, mas que ele não sofreu qualquer ferimento, estava bem. Não mais deu notícias. Ficou somente com o saldo de dinheiro que trazia, e como sempre só gostou de tudo muito bom, estava com seu relógio e sua caneta de ouro, objetos estes que serviram de garantia na pensão até arranjar um emprego.
Passados vários anos sem qualquer notícia, o casamento se desfez e os pais assumiram como seus filhos, aqueles netos.
A falta de notícias do filho era motivo de grande tristeza e apreensão. Resolveu o pai sair a procura do filho. Percorreu diversas cidades e ao chegar em Vitória da Conquista, perguntou a várias pessoas se alguém conhecia um rapaz sergipano chamado José Hermínio Aguiar. Alguém informou que existia um rapaz sergipano chamado "ZÈ" que trabalhava numa caçamba do DERBA em Macarani e que era muito parecido com ele. Imediatamente se dirigiu àquela pequena cidade e lá o encontrou.
Em Macarani, José Hermínio trabalhou como motorista do Departamento Estadual de Estradas e Rodagens da Bahia-DERBA, e depois no campo, como proprietário rural, chegando a ter com o passar dos anos uma boa propriedade. Gostava de criar bois vacas , cavalos, cães de guarda, passarinhos e galos de briga.
Em Macarani, casou-se com Marina Oliveira com quem teve oito filhos: Hermínio de Oliveira Aguiar, Hermínia Oliveira Aguiar, Anita Hermínia de Oliveira Aguiar, José Hermínio Aguiar Filho, Hermes de Oliveira Aguiar, Hernesto de Oliveira Aguiar, Hélio de Oliveira Aguiar e Manoel Hermínio Oliveira Aguiar.
Depois de muito tempo de convivência, veio a separar-se de Marina . Em suas viagens nos arredores de Macarani e Itapetinga veio a conhecer Isabel Almeida Silva e do relacionamento com ela nasceram duas filhas , Cleides Almeida Silva e Sintia Almeida Silva. As meninas, quando crianças, chegaram a conviver com ele mas ,posteriormente, mudaram-se para São Paulo, com sua mãe , onde vivem até os dias atuais .
Depois de muito tempo de convivência, veio a separar-se de Marina . Em suas viagens nos arredores de Macarani e Itapetinga veio a conhecer Isabel Almeida Silva e do relacionamento com ela nasceram duas filhas , Cleides Almeida Silva e Sintia Almeida Silva. As meninas, quando crianças, chegaram a conviver com ele mas ,posteriormente, mudaram-se para São Paulo, com sua mãe , onde vivem até os dias atuais .
Conheceu Celina Targino, e da união com ela, nasceram mais dois filhos: Carlos Targino de Aguiar e Danilo Targino de Aguiar, que conviveram com ele e Celina até 1999,quando ele repentinamente faleceu.
José Hermínio sempre fez muitas amizades, gostava de brincadeiras, de pilheriar, era alegre e muito pacato. Costumava dizer que os filhos dele eram as pessoas mais bonitas desse mundo. Era muito afetuoso, tinha sempre uma palavra elogiosa a dizer.
Uma passagem inesquecível de sua vida: estando gravemente enferma sua irmã Maria Hermínia "Neném", ele deixou todos os seus afazeres em Vitória da Conquista e veio a Sergipe, aqui ficou dando o carinho e o apoio aos irmãos e sobrinhos enquanto aguardava a volta da irmã que fora fazer um tratamento em Porto Alegre. Depois permaneceu por aqui com ela por mais de um mês. Ausente de seus negócios por tanto tempo teve que voltar e, passado pouco mais de um mês, faleceu repentinamente em sua fazenda no dia 20/11/1999.
Sobre ele assim se manifestou Maria Hermínia(NENÉM):
"Quem não conheceu os revezes de sua vida, que tantos sofrimentos lhe causaram,poderia pensar que o seu coração era indiferente. Mas quem realmente o conheceu, sabe que no seu coração só existia bondade e carinho".
UMA HOMENAGEM A ZEZÉ NA DATA EM QUE COMPLETARIA 79 NOS DE VIDA.
Antonia Roza de Aguiar Menezes
13/10/2010
OBS: grande parta dos dados foram fornecidos por sua irmã Maria José Aguiar Silva (TETÉ).
José Hermínio sempre fez muitas amizades, gostava de brincadeiras, de pilheriar, era alegre e muito pacato. Costumava dizer que os filhos dele eram as pessoas mais bonitas desse mundo. Era muito afetuoso, tinha sempre uma palavra elogiosa a dizer.
Uma passagem inesquecível de sua vida: estando gravemente enferma sua irmã Maria Hermínia "Neném", ele deixou todos os seus afazeres em Vitória da Conquista e veio a Sergipe, aqui ficou dando o carinho e o apoio aos irmãos e sobrinhos enquanto aguardava a volta da irmã que fora fazer um tratamento em Porto Alegre. Depois permaneceu por aqui com ela por mais de um mês. Ausente de seus negócios por tanto tempo teve que voltar e, passado pouco mais de um mês, faleceu repentinamente em sua fazenda no dia 20/11/1999.
Sobre ele assim se manifestou Maria Hermínia(NENÉM):
"Quem não conheceu os revezes de sua vida, que tantos sofrimentos lhe causaram,poderia pensar que o seu coração era indiferente. Mas quem realmente o conheceu, sabe que no seu coração só existia bondade e carinho".
UMA HOMENAGEM A ZEZÉ NA DATA EM QUE COMPLETARIA 79 NOS DE VIDA.
Antonia Roza de Aguiar Menezes
13/10/2010
OBS: grande parta dos dados foram fornecidos por sua irmã Maria José Aguiar Silva (TETÉ).